quarta-feira, 15 de julho de 2009

O que você desperta no outro?

Você já parou pra pensar nos sentimentos que desperta nos outros?

Acho que na verdade nunca paramos pra pensar nisso. Achamos que despertamos o de melhor, mas nem sempre é assim.

Podemos fazer nascer o amor, mas também o ódio; a amizade, mas também o desprezo; a sintonia, mas também a repulsa.

Já vivi momentos assim, em que o outro despertou em mim o que havia de pior. Tentava não sentir o que estava sentindo, mas era mais forte do que eu. O outro tentava de todas as formas me agradar e o que conseguia era fazer com que eu o desejasse cada vez mais longe de mim.

Mas em outros momentos o outro fez acordar em mim sentimentos maravilhosos como: o amor, a amizade, o carinho... E vou ser sincera que prefiro esses, porque assim não preciso ficar me esquivando.

O que quero dizer é que temos que tomar cuidado com o que despertamos no outro.

Muitas vezes despertamos algo que não queremos ou que até mesmo não vamos sustentar o que torna tudo muito mais complicado no mundo de hoje.

Muitos chegam e despertam o amor e não correspondem ao que se fez nascer. Acho que nesse caso é tão sofrido, porque aí pode começar um jogo, o jogo do Gato e Rato. Sofrido para as duas partes, mas pra quem é o gato acho que é mais, já que o rato sempre se esquiva. E esse jogo nunca acaba bem, sempre se rompe algo. Sempre se fere alguém.

Mas voltando ao tema, sempre devemos estar atentos no que de fato queremos ou não que outro sinta em relação a nós. Temos que ter maturidade pra aceitar que podemos despertar o amor quando não desejamos, ou que podemos fazer com que o desprezo cresça enquanto queremos o carinho.

A melhor forma de saber o que o outro sente é prestar atenção na forma em que somos tratados, na maneira em que somos recebidos, no olhar que somos observados, nas atitudes que o outro tem ao nos ver.

Pode ser que em alguns momentos não saberemos o que despertamos e é aí que temos que ter maturidade suficiente pra olhar o outro nos olhos e perguntar, se foi algo bom ou não. Pois, sabendo o que de fato foi despertado fica mais fácil lidar.

Agora se você quer passar sua vida sem saber o que desperta nos outros, paciência. Mas sei que chegará uma hora, um momento em que você irá se perguntar o que de fato aquele alguém sentiu ao estar ao seu lado.

Eu prefiro perguntar a ficar na dúvida.

O que de fato meu “EU” desperta em você?


Polly Dias***


3 comentários:

  1. Amiga, pode ter certeza que só desperta coisas boas, há anos cultivada, desde o primário, não é? Foi empatia à primeira vista e mesmo que, por obra de nossas vidas, tenhamos tomado rumos diferentes, virtualmente nos encontramos e nos fizemos presentes mais uma vez. Com você, desde pequenas, aprendi o que era amizade, que era pra todas as horas e apesar de todas as barreiras e desencontros, compreendi que o que é verdadeiro, independente de estar perto dos olhos, sobrevive dentro do coração. Você é muito mais que especial, amiga! Beijinhos de borboleta com muitos desejos de sucesso, profissional e pessoal, principalmente!

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Amiga,voçê desperta em min,somente coisas boas.
    Voçê é uma amiga em tanto,sincera honesta ,passaria horas aqui te descrevendo,mas voçê sabe o que voçê representa pra min....Muiiiiiiiiiiiiiiito sucesso,pois voçê merece............

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