terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Algumas frases que gosto muito

**O que os outros acham de mim muito pouco me importa [a não ser que sejam pessoas que me amam], porque a minha salvação não depende do que os outros acham de mim, mas do que Deus sabe ao meu respeito.
{Fábio de Melo}



**
As pessoas
precisam AMAR mais,
ajudar mais e julgar menos...


**
Como você decide viver a vida é o que faz
diferença nos momentos em que passar por provações.


**Saiba discernir o momento de ouvir do momento de falar. Não aumente a dor de quem está ferido.



**NÃO SÃO NOSSOS TALENTOS QUE MOSTRAM AQUILO QUE REALMENTE SOMOS, MAS SIM AS NOSSAS ESCOLHAS.



quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Olá pessoal...

Estava sumida do meu cantinho, mas nem por isso deixei de ler textos interessantes e de escrever tbm.
Em um dos emails que recebi, esse me chamou muito a atenção.
Espero que vcs tbm gostem.
Bjossss
Polly Dias***



A MASSACRANTE FELICIDADE dos OUTROS



Ao amadurecer, descobrimos que a grama do vizinho não é mais verde coisíssima nenhuma. Estamos todos no mesmo barco. Há no ar um certo queixume sem razões muito claras.

Converso com mulheres que estão entre os 40 e 50 anos, todas com profissão, marido, filhos, saúde, e ainda assim elas trazem dentro delas um não-sei-o-quê perturbador, algo que as incomoda, mesmo estando tudo bem. De onde vem isso?

Anos atrás, a cantora Marina Lima compôs com o seu irmão, o poeta Antonio Cícero, uma música que dizia: ‘Eu espero/ acontecimentos/ só que quando anoitece/ é festa no outro apartamento’ .

Passei minha adolescência com esta sensação: a de que algo muito animado estava acontecendo em algum lugar para o qual eu não tinha convite. É uma das características da juventude: considerar-se deslocado e impedido de ser feliz como os outros são, ou aparentam ser. Só que chega uma hora em que é preciso deixar de ficar tão ligada na grama do vizinho.

As festas em outros apartamentos são fruto da nossa imaginação, que é infectada por falsos holofotes, falsos sorrisos e falsas notícias. Os notáveis alardeiam muito suas vitórias, mas falam pouco das suas angústias, revelam pouco suas aflições, não dão bandeira das suas fraquezas, então fica parecendo que todos estão comemorando grandes paixões e fortunas, quando na verdade a festa lá fora não está tão animada assim.

Ao amadurecer, descobrimos que estamos todos no mesmo barco, com motivos pra dançar pela sala e também motivos pra se refugiar no escuro, alternadamente. Só que os motivos pra se refugiar no escuro raramente são divulgados pra consumo externo.

‘Todos são belos, sexys, lúcidos, íntegros, ricos, sedutores, social e filosoficamente corretos. Parece que ninguém, nenhum deles, nunca levou porrada. Parece que todos têm sido campeões em tudo’.

Fernando Pessoa também já se sentiu abafado pela perfeição alheia, e olha que na época em que ele escreveu estes versos não havia esta overdose de revistas que há hoje, vendendo um mundo de faz-de-conta. Nesta era de exaltação de celebridades – reais e inventadas – fica difícil mesmo achar que a vida da gente tem graça. Mas tem.

Paz interior, amigos leais, nossas músicas, livros, fantasias, desilusões e recomeços, tudo isso vale ser incluído na nossa biografia. Ou será que é tão divertido passar dois dias na Ilha de Caras fotografando junto a todos os produtos dos patrocinadores?

Compensa passar a vida comendo alface para ter o corpo que a profissão de modelo exige? Será tão gratificante ter um paparazzo na sua cola cada vez que você sai de casa? Será bom só sair de casa com alguém todo tempo na sua cola a título de segurança? Estarão mesmo todas essas pessoas realizando um milhão de coisas interessantes enquanto só você está em casa, lendo, desenhando, ouvindo música, vendo seu time jogar, escrevendo, tomando seu uisquinho?

Tenha certeza que as melhores festas acontecem sempre dentro do nosso próprio apartamento.

Martha Medeiros

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

O grau de satisfação com a vida que se leva depende de saber o que se quer da vida.

Simples assim!

Se você sonhou em ser um executivo bem-sucedido e se dedica verdadeiramente à carreira, não reclame de não ter tempo para a família, os amigos e o lazer.

Se seu objetivo foi se casar e ter uma família, a falta de liberdade da vida de solteiro faz parte desse contexto.

Se você fez a opção de manter a sua liberdade a qualquer preço, é bem provável que se sinta solitário e meio sem razão de ser em algumas noites.

Mas, se for uma pessoa consciente, saberá que esse é o preço que você paga para ter o que quer.


**Desconheço autoria. (Retirado de um Jornal da cidade)

segunda-feira, 12 de julho de 2010

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Quebra-cabeça

Ao formar um quebra-cabeça tantas coisas passam pela nossa mente.

Ali entretidos naquele jogo imaginamos ver a figura pronta e assim podermos festejar.

Alguns são mais fáceis, outros já nos requer um tempo maior e uma habilidade tamanha. Paciência então tem que ter e muita já que as peças se encaixam e se misturam a muitas em questão de segundos.

E assim, é nossa vida.

Nossa vida pode ser comparada a um quebra cabeça.

Acontecimentos, pessoas vão chegando a nossas vidas nos formando dia a dia.

Algumas peças são tão grandes, cheias de dores que não vão se encaixando e ai tem que deixá-la de lado até podermos ver se ela irá fazer falta em algum momento.

Peças vão se encaixando, peças vão caindo e não se juntam mais.

Passamos dias, meses e até anos a procura dessa peça que foi perdida. Podemos encontrar uma similar, mas aquela que foi perdida não será achada assim tão facilmente.

Perdemos algumas peças pela vida e vamos nos tornando incompletos.

Mas também, vão chegando novas peças.

Tornamo-nos incompletos à medida que peças vão se desprendendo de nossas vidas.

Aí de repente chega à peça-pessoa, essa vem se encaixando devagar ou não, muitas vezes cai em cima de outra fazendo com que uma parte já construída se desfaça.

Ai!!! Refazer tudo para poder encaixar essa peça-pessoa e é aí que entra o essencial a paciência e com ela o amor.

Refazemos tudo calmamente mesmo que seja na pressa de ver tudo pronto. Não adianta pressa nessa hora. A paciência tem que prevalecer, já que a peça-pessoa tem que encontrar seu lugar exato pra que fique tudo alinhado.

E quando estamos prestes a terminar o quebra cabeça de nossa vida vem um vento ou um esbarrão e tudo sai do lugar.

As peças se desprendem fazendo com que coisas e sentimentos estranhos como a dor, raiva, e principalmente impaciência façam parte daquele momento.

Choramos e juramos que não vamos mais querer montar nada. Mas aí, vem a saudade. Saudade das peças encaixadas, saudade de nós mesmos e começamos a reconstrução.

E pra começar temos que desfazer de sentimentos que foram despertados e dar lugar a somente 2: Amor e paciência, pois com eles a reconstrução será mais fácil e mais garantida, já que em tudo que formos fazer temos que por todo nosso amor e nossa paciência.

Peças que nos juntam, peças que nos separem.

E assim é nossa vida!!

Texto: Polly Dias***

Imagem: Inernet





terça-feira, 1 de junho de 2010

Deixe a raiva secar...

Mariana ficou toda feliz porque ganhou de presente um joguinho de chá, todo azulzinho, com bolinhas amarelas.

No dia seguinte, Júlia sua amiguinha, veio bem cedo convidá-la para brincar.

Mariana não podia, pois iria sair com sua mãe naquela manhã.

Júlia então, pediu a coleguinha que lhe emprestasse o seu conjuntinho de chá para que ela pudesse brincar sozinha na garagem do prédio.

Mariana não queria emprestar, mas, com a insistência da amiga, resolveu ceder, fazendo questão de demonstrar todo o seu ciúme por aquele brinquedo tão especial.

Ao regressar do passeio, Mariana ficou chocada ao ver o seu conjuntinho de chá jogado no chão.

Faltavam algumas xícaras e a bandejinha estava toda quebrada.

Chorando e muito nervosa, Mariana desabafou:

'Está vendo, mamãe, o que a Júlia fez comigo?
Emprestei o meu brinquedo, ela estragou tudo e ainda deixou jogado no chão.

Totalmente descontrolada, Mariana queria, porque queria, ir ao apartamento de Júlia pedir explicações.

Mas a mãe, com muito carinho ponderou:

'Filhinha, lembra daquele dia quando você saiu com seu vestido novo todo branquinho e um carro, passando, jogou lama em sua roupa?
Ao chegar em casa você queria lavar imediatamente aquela sujeira, mas a vovó não deixou.
Você lembra o que a vovó falou?
Ela falou que era para deixar o barro secar primeiro.
Depois ficava mais fácil limpar.
Pois é, minha filha, com a raiva é a mesma coisa.
Deixa a raiva secar primeiro.
Depois fica bem mais fácil resolver tudo.

Mariana não entendeu muito bem, mas resolveu seguir o conselho da mãe e foi para a sala ver televisão.

Logo depois alguém tocou a campainha.

Era Júlia, toda sem graça, com um embrulho na mão.

Sem que houvesse tempo para qualquer pergunta, ela foi falando:

'Mariana, sabe aquele menino mau da outra rua que fica correndo atrás da gente?
Ele veio querendo brincar comigo e eu não deixei.
Aí ele ficou bravo e estragou o brinquedo que você havia me emprestado.
Quando eu contei para a mamãe ela ficou preocupada e foi correndo comprar outro
brinquedo igualzinho para você.
Espero que você não fique com raiva de mim.
Não foi minha culpa.'

'Não tem problema, disse Mariana, minha raiva já secou.'

E dando um forte abraço em sua amiga, tomou-a pela mão e levou-a para o quarto para contar a história do vestido novo que havia sujado de barro.

Nunca tome qualquer atitude com raiva.

A raiva nos cega e impede que vejamos as coisas como elas realmente são.

Assim você evitará cometer injustiças e ganhará o respeito dos demais pela sua posição ponderada e correta
diante de uma situação difícil.

Lembre-se sempre:

Deixe a raiva secar.

Autor: Desconheço autoria

domingo, 30 de maio de 2010

Texto completo: Afinidade

Alguns dias atrás publiquei um trecho de um texto. Como achei lindo procurei pelo texto inteiro.
Encontrei e vou publica-lo.


AFINIDADE


A afinidade não é o mais brilhante, mas o mais sutil,
delicado e penetrante dos sentimentos.
É o mais independente.

Não importa o tempo, a ausência, os adiamentos,
as distâncias, as impossibilidades.
Quando há afinidade,
qualquer reencontro retoma a relação,
o diálogo, a conversa,
o afeto no exato ponto em que foi interrompido.

Afinidade é não haver tempo mediando a vida.
É uma vitória do adivinhado sobre o real.
Do subjetivo para o objetivo.
Do permanente sobre o passageiro.
Do básico sobre o superficial. Ter afinidade é muito raro.
Mas quando existe
não precisa de códigos verbais para se manifestar.
Existia antes do conhecimento,
irradia durante e permanece
depois que as pessoas deixaram de estar juntas.
O que você tem dificuldade de expressar a um não afim,
sai simples e claro diante de alguém com quem você tem afinidade.

Afinidade é ficar longe pensando parecido
a respeito dos mesmos fatos que impressionam,
comovem ou mobilizam.
É ficar conversando sem trocar palavras.
É receber o que vem do outro com aceitação anterior ao entendimento.Afinidade é sentir com, nem sentir contra,
nem sentir para, nem sentir por, nem sentir pelo.
Quanta gente ama loucamente,
mas sente contra o ser amado.
Quantos amam e sentem para o ser amado,
não para eles próprios.

Sentir com é não ter necessidade de explicar
o que está sentindo.
É olhar e perceber.
É mais calar do que falar, ou, quando é falar,
jamais explicar: apenas afirmar.

Afinidade é jamais sentir por.
Quem sente por, confunde afinidade com masoquismo.
Mas quem sente com, avalia sem se contaminar.
Compreende sem ocupar o lugar do outro.
Aceita para poder questionar.
Quem não tem afinidade, questiona por não aceitar. Afinidade é ter perdas semelhantes e iguais esperanças.
É conversar no silêncio, tanto nas possibilidades exercidas
quanto das impossibilidade vividas.

Afinidade é retomar a relação no ponto em que parou
sem lamentar o tempo de separação.
Porque tempo e separação nunca existiram.
Foram apenas oportunidades dadas (tiradas) pela vida,
para que a maturação comum pudesse se dar.
E para que cada pessoa pudesse e possa ser,
cada vez mais a expressão do outro
sob a forma ampliada do eu individual aprimorado...

Arthur da Távola

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Apenas eu o via...

Como o mundo dá voltas... E ainda bem que isso acontece.

Encontros e desencontros onde apenas eu o via... Olhava e tentava em um minuto que seja chamar tua atenção pra mim... Tudo em vão...

Esquecimentos... Distâncias... E novamente o reencontro onde apenas eu o via, e novamente vc se perdia em outros tantos olhares...

Pessoas em comum, amigos em comum, mas reencontros nada convencionais, onde apenas eu o via.

O mundo dá voltas... Ainda bem que isso acontece.

Pessoas ligaram nossas vidas sem nós apresentar e aí sim pude olhar pra vc e receber seu olhar...

Medo, ansiedade, vontade, desconhecido, alegria...

E aí sim ali estava vc a minha frente, onde nas voltas que o mundo dá tive o tão esperado momento: Estar ao seu lado.

E o que viria depois? Amor... Amizade...?

Viria um momento mágico onde dois seres jamais saberiam o caminho... E pra se saber esse caminho teria que se entregar.

Assim o fizemos. Nos entregamos a momentos mágicos e inesquecíveis.

Texto: Polly Dias***
Escrito em: 04/04/2010
Publicado em: 28/05/2010